Tecnologias Emergentes para Manufatura

Tecnologias Emergentes para Manufatura

A QUESTERA tem aconselhado seus clientes da área industrial a que contemplem, em suas estratégias tecnológicas para os próximos cinco anos, duas tendências emergentes dominantes, que parecem destinadas a mudar os cenários da manufatura em um futuro próximo, com profundos impactos na competitividade da indústria em diversos campos. Uma espécie de “quarta onda” parece estar em gestação no cenário das tecnologias de produção industrial, com consequências tão importantes quanto as relacionadas às “ondas” anteriores (a máquina a vapor, a esteira de produção no chão de fábrica e a fase inicial dos controles de processos industriais computadorizados, da robotização e da automação industrial).

A primeira tendência diz respeito à maturação de padrões, soluções e ferramentas relacionadas à Internet das Coisas, com a provável proliferação de sensores e atuadores embarcados em dispositivos e conectados via procolos da Internet, com implicações diretas em diversos aspectos da produção industrial, tais como processos autogovernados na gestão da cadeia logística e as estratégias de manutenção de dispositivos e sistemas complexos, via serviços remotos antecipativos. O mundo da produção industrial vai ficar mais interconectado e cooperativo, envolvendo toda a cadeia de produção em setores complexos: produtores de componentes, fabricantes de dispositivos, integradores de sistemas, mas também a ponta final de distribuição e relacionamento com os clientes e usuários finais dos produtos. Tendem a aprofundar-se as tendências em curso quanto à manufatura “esbelta”, a gestão otimizada de estoques e o suporte integrado e antecipativo em ambientes complexos.

A segunda tendência, fortemente sinérgica com a primeira, é algo que há poucos anos estava situado no terreno da ficção científica. Diz respeito à rápida proliferação e ao barateamento de soluções, software e dispositivos de impressão tridimensional, que já estão produzindo efeitos na estratégia de manufatura descentralizada em indústrias líderes, tecnologicamente mais agressivas, de alguns setores. A prototipação e a produção descentralizada, na casa do cliente, sob demanda e especificação parametrizada deste, a partir de tecnologia básica do fornecedor, já se apresentam como possibilidades concretas, virando de cabeça para baixo toda uma cultura de gestão de produção, logística e distribuição. Também começam a surgir prestadores de serviços de impressão tridimensional terceirizada na nuvem, capazes de imprimir objetos a partir de arquivos CAD.  Na linha de frente, setores tão diversos quanto defesa, próteses ortopédicas, brinquedos e objetos de arte. O advento de software de alta capacidade e desempenho já permite a reprodução efetiva de objetos físicos “escaneados”.

Não é difícil perceber como a integração sinérgica e o aperfeiçoamento progressivo esperado nos próximos anos para essas duas tecnologias emergentes virá transformar o ambiente da manufatura. O que sim pode trazer dificuldades é a apropriação competitiva inteligente das mesmas. A QUESTERA pode ajudar a formular essa estratégia de apropriação!

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